Actualmente multiplicam-se escolas de artes, novos espaços de exposições (onde até os espaço alternativos são espaços oficiais), em que os curadores já assumem o papel do artista e o próprio artista trabalha já em resposta/e para os mecanismos existentes. Todos os actores conhecem o meio que habitam - ser naif já não é um estado provável...
Para a condição -já absorvida- de objecto de arte como elementar ao fluxo capitalista que gira em loop -ARTISTA – OBJECTO DE ARTE -DIVULGAÇÃO – GALERIA – VENDA- o colectivo Pizz Buin propõe a acção Selling Art (retirada do Portfolio fictício).
SELLING ART
2006, in inauguração de
"Pinturas Inglesas e Outros Trabalhos", de Hugo Canoilas
Durante a inauguração da Exposição "Pinturas Inglesas e outros Trabalhos", de Hugo Canoilas, o espaço da exibição foi parasitado através da inserção de um manequim que desfilou pela exposição apresentando as obras. A acção do colectivo aparece para rebater o objecto de arte no seu aspecto comercial, evidenciando, através do pleunasmo, esse carácter mercantil pela introdução da figura feminina que por sua vez procede numa postura muito próximo das feiras de carros e/ou outros produtos de grande expectativa comercial.
Durante a inauguração da Exposição "Pinturas Inglesas e outros Trabalhos", de Hugo Canoilas, o espaço da exibição foi parasitado através da inserção de um manequim que desfilou pela exposição apresentando as obras. A acção do colectivo aparece para rebater o objecto de arte no seu aspecto comercial, evidenciando, através do pleunasmo, esse carácter mercantil pela introdução da figura feminina que por sua vez procede numa postura muito próximo das feiras de carros e/ou outros produtos de grande expectativa comercial.
